O nosso subconsciente é fantástico por um lado e terrível por outro.
Habituamo-nos a fazer as coisas de uma determinada forma pois foi assim que sempre o fizemos, ou porque nos ensinaram ou porque sempre vimos os outros fazê-lo dessa forma. Então quando damos conta entramos num processo automático de pensamento.
Concerteza que já lhe aconteceu fechar o carro e passados 2 min já nao se lembra se o fez.
Relativamente à alimentação somos habituados desde bebés a um determinado padrão pelos nossos pais e vamos crescendo com ele. Até ao dia em que pensamos...vou começar a fazer as coisas de forma diferente!
Parece fácil, mas afinal quando chega o momento de decidir o que fazer para jantar descobrimos que não sabemos fazer receitas diferentes. Chega então a altura em que o google é o nosso aliado, começamos a pesquisa de receitas encontramos algumas e descobrimos que nos faltam ingredientes na despensa!
Fazemos a lista e vamos ao supermercado descobrir que exite um mundo novo de ingredientes por descobrir.
Está nas nossas mãos adaptarmo-nos e mudarmos. Combatermos o hábito enraízado em nós e conseguirmos seguir em frente.
Muitas vezes só quando somos confrontados com a doença é que pensamos em mudar a nossa alimentação, mas será que é preciso chegarmos a esse ponto? Porquê deixar para amanhã o que podemos fazer hoje?
Existirão concerteza alturas complicadas, nomeadamente quando convivemos com outras pessoas com hábitos diferentes e somos confrontados com as nossas escolhas. Alturas em que teremos de dizer que não queremos.
É impressionamnte como toda a gente acha estranho quando não aceitamos um doce, aconteceu-me imensas vezes durante a gravidez e lá começava a explicação que tinha diabetes gestacionais, mas mesmo assim alguns não ficavam convencidos.
Porque é que toda a gente oferece doces, bolachas, chocolates às crianças e ninguém oferece, bananas, laranjas, cenouras?
Sempre ouvi dizer que para mudarmos um hábito precisamos de pelo menos 21 dias, por isso não desista no primeiro dia!